Recifest premia filmes das mostras competitivas; com galeria de fotos

Dev/ novembro 21, 2021/ Sem categoria/ 0 comments

Oitava edição do festival de cinema da diversidade aconteceu de forma híbrida, com programação presencial e online 

Depois de uma maratona de 27 curtas, exibidos no Teatro do Parque, o Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest) divulgou, neste sábado (20), os vencedores das Mostras Competitivas. Os filmes foram selecionados pelo júri oficial e pelo público, que votou por meio de formulário online. Os ganhadores de cada categoria levam prêmios em dinheiro e serviços.

E nesta oitava edição o melhor filme nacional escolhido pelo júri oficial  foi “Time de Dois”, de André Santos, uma produção do Rio Grande do Norte que ganhou seu primeiro prêmio em festivais nacionais. Já como o melhor filme pernambucano foi escolhido “O Durião Proibido”, de Txai Ferraz, que conta a história de um cineasta brasileiro vivendo na Tailândia que se apaixona por um japonês que vai deixar o país em algumas semanas. As duas produções são deste ano.

O júri oficial, formado pelo produtor João Vieira Jr.; Libra, artista transdisciplinar e realizadora audiovisual; e Mariana Souza, pesquisadora e curadora, também premiou outras categorias. Quem levou o troféu de melhor direção de arte foi Ziel Karapotó,  pelo filme “Aracá”, de Abiniel Nascimento. Já a melhor interpretação foi para Stanley Albano, que atuou no curta “Morde & Assopra”, dirigido por ele mesmo. E como melhor direção em curta-metragem,  escolhida pelo júri oficial, levou o troféu Rutílio Oliveira (em homenagem a um dos idealizadores do Recifest”, Lucas Nunes, pelo filme “Meninos rimam”. O troféu de melhor roteiro em curta-metragem foi para Thiago das Mercês, pelo curta, “Lamento de força travesti”, da diretora Renna Costa.

Além dos prêmios oficiais, o júri também concedeu duas menções honrosas.  Uma para “Bianca, olhe, ame e cuide. Trans são joias”, de Marcos Castro, e  a outra para “Homens Invisíveis”, de Carlos Alencar.

E os espectadores presenciais e online também puderam eleger os seus favoritos. Pelo júri popular, que este ano contou com 450 votantes, o melhor filme nacional escolhido pelo público foi “Estilhaços”, de Gabriela Nogueira. Já o melhor filme pernambucano foi para “Mormaço”, de Carol Lima, que também subiu ao palco do Recifest para receber premiação da AIC- Academia Internacional de Cinema.

Outra premiação da noite foi o  “7ª Arte e Direitos Humanos”, concedido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco e Revista Click Rec para “Homens Invisíveis”,  de Carlos Alencar.

O Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero- Recifest registrou a inscrição de mais de 240 produções, de 23 estados do Brasil e do Distrito Federal. As 27 produções escolhidas foram selecionadas pela curadoria formada por André Antônio, Anti Ribeiro e Felipe André Silva. Todos os filmes concorrentes foram lançados a partir de janeiro de 2019.

Para Felipe Silva, o Recifest apresentou, em sua oitava edição, uma pluralidade que sempre lhe foi muito cara, com uma programação que tratou de vivências plenas ou doloridas, pretas ou brancas, combativas ou passivas tão presentes na comunidade LGBTQIA+.

Mais informações: https://recifest.com.br/premios-e-juri/

Recifest em Arcoverde

O Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest) inicia a segunda etapa, de terça (23) a sexta (26), em Arcoverde, sertão pernambucano. A programação inclui oficinas e exibições de filmes, no Sesc e nas sedes dos coco de roda Raízes de Arcoverde, Irmãs Lopes e Trupé. Todas as atividades são gratuitas.

A 8º edição do Festival tem patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), do Sistema de Incentivo à Cultura do Recife (SIC Recife), por meio do Fundo de apoio da Prefeitura do Recife.

Fonte: INTERD

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